A Adobe matou o Flash. Mas por que?

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A Adobe matou o Flash. Mas por que?

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a adobe matou o flashCriado em 1996 para suprir a demanda de animação no mercado, o Adobe Flash teve sua ascensão com a popularização da internet, mas seu declínio começaria alguns anos depois. Em 2010, Steve Jobs listou algumas razões para não utilizar o software em aparelhos da Apple, que por sinal foi o primeiro grande cliente da Adobe e possuiu 20% da companhia durante muitos anos.

Dentre as críticas, Jobs apontou que os produtos Adobe Flash eram totalmente proprietários, e que todos os padrões pertencentes à web deveriam ser abertos. Também destacou o Flash como dono de um dos piores recordes de segurança no ano anterior, e o definiu como a razão número um para crash nos Macs. Além disso, citou problemas na acessibilidade, uma vez que o software foi desenvolvido para computadores que usam mouse, e não para telas sensíveis ao toque, e sugeriu que os desenvolvedores de site utilizassem tecnologias mais modernas, como HTML5 e afins.

Ainda que o CEO da Adobe tenha rebatido as criticas de Jobs afirmando que os pontos destacados não tinham nada a ver com tecnologia, não demorou para que o fim iminente do Flash ficasse evidente. Depois que o Google passou a bloquear os principais conteúdos com o software, sua queda foi contínua.

Agora, no final de 2015, a Adobe anunciou o fim do Flash Professional. Mas essa não foi uma desistência da empresa. O produto passará a se chamar Adobe Animate e terá foco no desenvolvimento de animações fundamentadas em HTML5. Embora alegue que um terço de todo o conteúdo produzido com o Flash já seja baseado nessa extensão, a empresa optou por redesenhar as estruturas e lançar uma versão melhorada, cumprindo seu papel como ferramenta principal de animação para web. O Adobe Animate continuará com o suporte aos arquivos SWF e AIR e chega ao mercado no começo de 2016.