O impacto das redes sociais nas eleições

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O impacto das redes sociais nas eleições

Em dez anos, o que mudou no processo eleitoral no Brasil? Novos eleitores, novos candidatos e novas leis? Também. Mas o que mudou radicalmente o cenário das eleições no País está tão inserido em nosso cotidiano que, às vezes, chega a passar despercebido. Duas palavras, um grande impacto: redes sociais. Segundo o IBGE, em 2006, apenas 13% das casas brasileiras possuíam internet. Hoje, cerca de 55% da população tem internet em casa. São mais de 95 milhões de brasileiros conectados o tempo todo. Você deve estar se perguntando qual seria a relação entre campanhas eleitorais e tecnologia, política e redes sociais. A resposta é simples: antes, o povo apenas ouvia. Hoje ele ouve, opina e mais: influencia seu ciclo social.

Até pouco tempo atrás, sua opinião chegava aos seus familiares, amigos e, no máximo, no seu ambiente de trabalho. Hoje, com uma simples postagem no Facebook, você alcança seus quinhentos amigos adicionados. Se apenas um deles compartilhar a sua publicação, mais quinhentas pessoas entrarão em contato com aquilo que você pensa. Agora multiplique isso pelo maior número que imaginar. Esse é o poder de uma simples opinião bem escrita na internet. Claro, esses são números hipotéticos. A questão principal é que, atualmente, não basta investir em uma enorme campanha eleitoral. A estratégia política precisa estar literalmente conectada com o povo. Onde está o eleitor? Quem ele é? O que deseja? Como está a rua onde ele mora? Quais são as suas ideologias? É preciso enxergar as redes sociais como um forte aliado. Uma simples pesquisa traz levantamentos de opinião a respeito de todos os partidos políticos e seus candidatos.

Com as redes sociais, as campanhas podem ter seus gastos consideravelmente reduzidos uma vez que é possível humanizar o candidato. As pessoas, hoje, querem falar e ter certeza de que foram ouvidas. Responder aos comentários de usuários em uma página no Facebook tornou-se muito mais eficaz do que apenas entregar santinhos na rua. As plataformas digitais serão um grande diferencial nas mãos dos profissionais que vão trabalhar em campanhas políticas. É possível mapear eleitores, criar uma nuvem de palavras-chaves relacionadas à campanha, enviar mensagens personalizadas, descobrir através do CEP como está cada localidade, bem como suas necessidades e muito mais.

67% da classe C possui pelo menos um aparelho celular. O grande desafio das próximas eleições é, sem dúvida, chamar a atenção desses usuários para a política. E não para por aí – é preciso fazer com que o povo seja atraído pelo candidato com aquilo que ele realmente é. Acabou a era dos “camaleões